Polícia Federal combate a extração ilegal de turmalina, Parelhas foi alvo dos agentes
Fonte: Marcos Silva/ Polícia Federal
A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público, deflagrou, na madrugada desta quarta-feira (27), a Operação Sete Chaves, com o objetivo de desarticular organização criminosa que agia na extração ilegal da turmalina paraíba, uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo.
O nome Sete Chaves faz referência aos negociadores no mercado restrito da pedra, turmalina azul, que guardavam à “sete chaves” o segredo sobre a existência de uma pedra extra valorizada e pouco conhecida no mercado de pedras preciosas.
A operação contou com a colaboração de fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral-DNPM e da Secretaria da Receita Federal.
A organização criminosa é formada por diversos empresários e por um deputado estadual, que se utilizavam de uma intrincada rede de empresas off shore para suporte das operações bilionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.
Considerada uma das pedras mais caras do mundo, estimada em R$ 3 milhões, a turmalina Paraíba era retirada de São José da Batalha, um distrito do município de Salgadinho, na Paraíba e enviada à cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte, onde era esquentada com certificados de licença de exploração.
De lá, as pedras seguiam para Governador Valadares em Minas Gerais para a comercialização em mercados do exterior como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos.
Todos os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas.
Todos os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas.
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